De acordo com o relatório do Ministério da Defesa russo, os jihadistas estavam tentando escapar pelo corredor, tendo sido tal ação acordada com as unidades curdas, pertencentes às Forças Democráticas da Síria.
Durante a operação, de acordo com o cientista político, a Força Aeroespacial da Rússia atuou com antecedência, conseguindo, assim, deter o avanço dos terroristas.
"Foi realizado um trabalho minucioso para que a situação relacionada ao abandono de Palmira não voltasse a se repetir [antes de ser retomada pelos jihadistas, Palmira foi abandonada parcialmente pelas foças governamentais para reforçar o flanco de Aleppo]. Já foram elaborados planos para ambos os cenários. Isso significa que o Estado-Maior da Rússia prognostica bem a situação e tenta avançar resultados positivos. […] Este caso evidencia o crescimento da arte militar dos militares russos e a boa gestão que há dentro das Forças Armadas do país eslavo", enfatizou Perendzhiev, citado pelo jornal russo Vzglyad.
Os aviões e helicópteros da Força Aeroespacial russa não são os únicos que estão tentando eliminar terroristas na Síria. Recentemente, as Forças de Operações Especiais russas se juntaram a eles.
Palmira é um dos centros mais ricos da antiga civilização que desde maio de 2015 se encontrava controlada pelo grupo terrorista Daesh.
Apoiado pela aviação da Rússia, o Exército da Síria a libertou pela primeira vez em março de 2016. Porém, os extremistas voltaram a controlá-la mais tarde.