Os especialistas verificaram as características de desempenho do navio, o funcionamento de todos os sistemas instalados, a conformidade às caraterísticas anunciadas e a prontidão para a entrada em serviço, comunica o Rossiyskaya Gazeta.
O Gerald Ford foi batizado de "porta-aviões elétrico" porque possui catapultas eletromagnéticas em vez das de vapor e trens de aterrissagem turboelétricos para os aviões.
O navio do novo projeto vai substituir os da classe Nimitz. O desenvolvimento do porta-aviões custou cerca de 13 milhões de dólares.
"O Gerald R. Ford não corresponde aos parâmetros projetados em quatro áreas-chave: a decolagem e aterrissagem de aviões, o controle de tráfego aéreo, a autodefesa e o carregamento de munições a bordo", acrescentava o diretor de testes e avaliação do Pentágono Michael Gilmore.
O secretário adjunto da Defesa dos EUA Frank Kendall também criticou o projeto do porta-aviões, acrescentando ser claro que foi irrefletido dotar o porta-aviões com tantas tecnologias não testadas.
"A Rússia possui sistemas do grande alcance que são capazes de efetuar ataques em massa de várias direções em simultâneo. Essas armas em conjunto com os meios espaciais de localização de alvos em alto mar pode transformar os porta-aviões em dispendiosos túmulos para milhares de marinheiros norte-americanos", acrescenta o observador do The National Interest Harry J. Kazianis.
De acordo com Kazianis, o maior problema do porta-aviões não é o mau funcionamento dos sistemas de bordo, mas o fato de a época dos porta-aviões estar chegando ao fim. Os navios grandes vão ser um alvo fácil para os mísseis do inimigo.