China apela a todas as partes da crise coreana para que contribuam na resolução

© AP Photo / Ahn Young-joonManifestantes sul-coreanos seguram cartazes do presidente dos EUA, Donald Trump, e imagens do porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson e sistema de defesa antimíssil THAAD durante protestos contra implantação do sistema de defesa antimíssil THAAD no território do país, Seul, Coreia do Sul
Manifestantes sul-coreanos seguram cartazes do presidente dos EUA, Donald Trump, e imagens do porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson e sistema de defesa antimíssil THAAD durante protestos contra implantação do sistema de defesa antimíssil THAAD no território do país, Seul, Coreia do Sul - Sputnik Brasil
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A República Popular da China apela a todas as partes para que tenham paciência e exerçam mais esforços para diminuir as tensões na península da Coreia, e para que não realizem ações provocativas que podem resultar na escalada da situação, declarou a representante oficial da chancelaria chinesa, Hua Chunying, ao comentar a crise coreana.

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Mais anteriormente, a emissora japonesa NHK informou que os dois porta-aviões norte-americanos USS Ronald Reagan e USS Carl Vinson realizarão exercícios conjuntos no mar do Japão, também conhecido como mar do Leste. Exercícios deste porte no mar do Japão nunca aconteceram antes. A participação da Marinha japonesa nos exercícios não foi excluída.

Destaca-se que a atividade dos EUA nessa região busca demonstrar seu poder às autoridades norte-coreanas, que nas últimas três semanas têm realizado testes de mísseis balísticos de diferentes tipos.

"Nós damos atenção para essas notícias e realizamos vigilância atenta da situação", afirmou a representante oficial da chancelaria chinesa, Hua Chunying.

Além disso, a representante oficial da chancelaria chinesa expressou suas preocupações em relação ao teste bem-sucedido de míssil norte-americano criado para interceptar mísseis balísticos intercontinentais.

"Nossa posição quanto à defesa antimíssil é muito certa. Esperamos que os países correspondentes evitem influenciar negativamente a estabilidade e segurança internacionais e regionais", declarou.

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Segundo informou a Agência de Defesa de Mísseis norte-americana, os militares dos EUA testaram com sucesso um míssil interceptor, simulando um ataque de um míssil intercontinental (ICBM) que estivesse tentando atingir o país.

O teste aconteceu sobre o Oceano Pacífico, em uma simulação do que poderia vir a ser uma tentativa norte-coreana de atacar os EUA com um míssil de longo alcance. Pyongyang já conduziu neste ano 12 testes balísticos, dos quais três apenas nas últimas três semanas.

Para fazer balanço, Hua Chunying sublinhou que "com uma situação na península da Coreia tão sensível e difícil", a China espera que todos os países ligados à situação "prestem mais esforços para eliminar as tensões e contribuir para fortalecimento de confiança política mútua entre as partes, ao invés de realizar ações que levariam a uma próxima escalada de tensões".

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