Destaca-se que a atividade dos EUA nessa região busca demonstrar seu poder às autoridades norte-coreanas, que nas últimas três semanas têm realizado testes de mísseis balísticos de diferentes tipos.
"Nós damos atenção para essas notícias e realizamos vigilância atenta da situação", afirmou a representante oficial da chancelaria chinesa, Hua Chunying.
Além disso, a representante oficial da chancelaria chinesa expressou suas preocupações em relação ao teste bem-sucedido de míssil norte-americano criado para interceptar mísseis balísticos intercontinentais.
"Nossa posição quanto à defesa antimíssil é muito certa. Esperamos que os países correspondentes evitem influenciar negativamente a estabilidade e segurança internacionais e regionais", declarou.
O teste aconteceu sobre o Oceano Pacífico, em uma simulação do que poderia vir a ser uma tentativa norte-coreana de atacar os EUA com um míssil de longo alcance. Pyongyang já conduziu neste ano 12 testes balísticos, dos quais três apenas nas últimas três semanas.
Para fazer balanço, Hua Chunying sublinhou que "com uma situação na península da Coreia tão sensível e difícil", a China espera que todos os países ligados à situação "prestem mais esforços para eliminar as tensões e contribuir para fortalecimento de confiança política mútua entre as partes, ao invés de realizar ações que levariam a uma próxima escalada de tensões".