O aumento inclui 4,33 bilhões de dólares (cerca de R$ 14 bilhões) para financiar pesquisa e desenvolvimento dos sistemas, citados acima, e 3,42 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões) para a criação dos mesmos, como informaram vários oficiais da Força Aérea de Estados Unidos.
Teague adicionou que "o dinheiro é limitado" e que "é impossível seguir gastando sem considerar as possibilidades".
"Temos que ser capazes de inverter com a cabeça e de concentrar nossos recursos para assegurar o bom nível de proteção ao mesmo tempo ficando com recursos para o futuro", destacou o funcionário norte-americano.
A parte mais importante do pressuposto anunciado pelo Pentágono é destinada ao seu sistema de alerta antecipada (SBIRS, sigla em inglês), que basicamente uma constelação de satélites que detectam e avisam em caso de lançamentos de mísseis.
Destes 7,75 bilhões, 36 milhões (cerca de R$ 116 milhões) serão destinados para finalizar a construção da cerca espacial (Space Fence, em inglês) que Estados Unidos estão construindo nas ilhas Marshall, que já alberga uma instalação de radar. Este sistema vigia os objetos no espaço que sobrevoam os EUA — satélites ou lixo espacial.
Também serão destinados 95 milhões de dólares (cerca de R$ 307 milhões) no financiamento do Wideband Global SATCOM (WGS), o sistema de comunicações por satélite de grande capacidade, para finalizar a construção WGS-10, o último satélite que deverá passar a fazer parte do SATCOM.
Também, o Pentágono quer impulsar sua nova geração de sistemas de posicionamento global (GPS), integrada por 32 satélites, e destinará 329 milhões de dólares (cerca de 1 bilhão de reais) —116 milhões a mais do que em 2017— para seu desenvolvimento.