Segundo o diretor da ANSSI, Guillaume Poupard, o ataque contra a campanha de Macron foi "tão pouco específico e tão simples, que praticamente qualquer um poderia ter feito isso", mesmo uma só pessoa. Além disso, Poupard completou dizendo que não há nenhuma prova de que o ataque possa ter sido realizado pelo grupo de hackers russos, conhecido como ART28, que foi acusado de interferir nas eleições nos Estados Unidos.
Durante a campanha eleitoral para a presidência, Macron anunciou que a sua equipe sofreu ciberataques vindos da Rússia. O atual presidente não apresentou nenhuma prova. Além disso, na época das eleições, a equipe do candidato independente acusou a agência Sputnik e a emissora RT de estarem relacionados com a divulgação de informações sobre uma conta de Macron nas Bahamas. Sputnik classificou essas acusações de falsas e Simonyan destacoiu que o porta-voz de Macron não conseguiu apresentar nenhum exemplo de "divulgação de notícias falsas" pela mídia russa.
Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que as declarações do presidente francês são consequência da campanha antirrussa, deflagrada pela administração de Barack Obama.