A iniciativa da China "Um Cinturão, uma Rota" é baseada nos princípios de procura de potencialidades e prontidão dos países de participar do projeto sem serem pressionados, acha o especialista.
"Quando anunciaram pela primeira vez o conceito 'Um Cinturão, uma Rota' em Astana, os especialistas da OCX, analisando a proposta, disseram que este, no fundo, era um convite aos países para compararem suas estratégias econômicas nacionais e partilharem esforços, possibilidades e recursos, de acordo com as capacidades das suas economias nacionais. Ao mesmo tempo sublinhámos que era preciso fazer tudo necessário para evitar uma concorrência contraproducente. O projeto deve ser integrador, ou seja, unir as economias em vez de seguir um caminho de divergência", frisou Mezentsev.
De acordo com ele, a aliança entre a UEE e a iniciativa chinesa, proposta por Putin, reconcilia em muitos aspetos os interesses de dezenas de países. "É um sinal de que o projeto e o continente têm um futuro comum. O projeto, focado nas necessidades das pessoas, visa desenvolver de modo mais equilibrado as esferas econômicas e sociais dos países", disse.
Em 2015 a Rússia e a China assinaram a declaração sobre a conexão entre a UEE e o Cinturão Econômico da Nova Rota da Seda. Atualmente as partes estão discutindo os detalhes da cooperação.