Em 2 de junho de 2017, o maior e mais dispendioso porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, foi posto em serviço na Marinha americana. O professor russo opina que tanto a Rússia como a China têm medidas com a ajuda das quais poderão responder ao reforço da Armada americana.
"Como poderiam a Rússia e a China responder aos EUA? O mais simples seria fazer o que têm feito até agora: desenvolverem seus sistemas de defesa antiaérea regionais", destacou o especialista, sublinhando que ambos os países podem ensinar Washington que "são capazes de derrubar aviões militares lançados a partir de seus porta-aviões se for necessário".
Vladimir Evseev, analista de assuntos militares do Instituto dos Países da Comunidade de Estados Independentes, por sua vez, apontou ao fato de a China estar alcançando os EUA no que se refere ao número de navios construídos para o serviço contínuo.
"É possível que a China responda a Washington lançando seus próprios navios de guerra", supôs ele.
Produzido pelo estaleiro americano Newport News Shipbuilding, o novo porta-aviões dos EUA faz parte de uma nova classe de navios projetados para substituir gradualmente uma classe atual de porta-aviões dos EUA, a Nimitz, que está em serviço da Marinha americana desde 1975.
O navio USS Gerald R. Ford tem 332 metros de comprimento e é capaz de embarcar dois esquadrões de dez a doze F/A-18E/F Super Hornet, cinco caças EA-18G Growler equipados com instrumentos de guerra eletrônica, quatro aeronaves E-2D Hawkeye de alerta precoce e dois aviões de carga C-2 Greyhound. Além disso, o deslocamento do navio atinge 100 mil toneladas.