Vice-presidente americano chama Rússia e Irã de maiores ameaças mundiais

© REUTERS / Carlo AllegriMike Pence, vice-presidente dos EUA, durante campanha eleitoral de 2016, em Nova Hampshire, 7/11/2016
Mike Pence, vice-presidente dos EUA, durante campanha eleitoral de 2016, em Nova Hampshire, 7/11/2016 - Sputnik Brasil
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O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, qualificou a Rússia, o Irã e o terrorismo como as principais ameaças no mundo, contra quem Washington está disposto a ajudar seus aliados da OTAN.

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"Desde as tentativas da Rússia de refazer as fronteiras internacionais pela força até as tentativas iranianas de desestabilizar o Oriente Médio, até a ameaça global do terrorismo, que pode atacar em qualquer lugar e a qualquer momento — parece que o mundo de hoje é mais perigoso do que em qualquer outro período após o colapso do comunismo", assegurou Pence para a edição Atlantic Council, referindo-se ao colapso da União Soviética em 1991.

O vice-presidente americano também sublinhou que os EUA estão completamente prontos para cumprir suas obrigações no âmbito da OTAN e "se alinhar ao princípio de que um ataque contra um [membro da OTAN] é um ataque contra todos nós".

"Com o surgimento de inimigos, antigos e novos, nossa Aliança deve continuar se desenvolvendo para fazer frente aos desafios de hoje e de amanhã, especialmente resistir à ameaça terrorista", adiantou o vice-presidente.

Vale ressaltar que, no seu discurso, Pence se referiu ao pronunciamento do presidente americano, Donald Trump, durante a última cúpula da OTAN. Porém, o chefe de Estado não falou abertamente sobre a disponibilidade dos EUA para efetuar uma defesa coletiva em conformidade com o artigo 5 da Carta da OTAN, pelo que ele recebeu uma crítica dura dos oponentes.

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A edição Politico também comunicou que inicialmente o secretário de Defesa, o secretário de Estado e o conselheiro de Segurança Nacional teriam apelado a Trump para que mencionasse o artigo 5, mas no fim das contas, o discurso ficou sem estas palavras.

Depois, a Casa Branca explicou que o presidente também queria dizer o princípio da defesa coletiva quando falou da lealdade dos EUA à Aliança Atlântica.

A atenção em torno deste tema tem a ver com a forma demasiada crítica utilizada por Trump sobre os seus aliados da OTAN que, na opinião dele, não gastam as quantias previstas para reforçar sua capacidade defensiva, sobrecarregando Washington.

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