O jornal se baseou em declarações de "fontes anônimas" para a reportagem, mas Comey desmentiu os dados.
"Não era verdade", respondeu Comey. "O desafio, e eu não estou nomeando repórteres, sobre escrever em informações confidenciais é: as pessoas que falam sobre isso geralmente não sabem o que está acontecendo e aqueles que realmente sabem não estão falando sobre isso. E nós não chamamos a imprensa para dizer, 'Ei, você entendeu isso errado sobre esse tópico sensível'. Nós apenas deixamos pra lá", afirmou o ex-diretor do FBI em resposta ao senador Jim Risch.
O senador Tom Cotton perguntou em seguida se a reportava estava "praticamente toda errada". Comey respondeu que sim.
A notícia aparentemente falsa do The New York Times criou um grande frenesi e gerou uma cobertura ampla sobre o assunto. No entanto, o próprio texto colocava a informação em descrédito. Iniciado com alegações de interceptação de chamadas entre assessores da campanha de Trump e funcionários da inteligência russa em 2015, a reportagem informava apenas no terceiro parágrafo que "até o momento, não há evidências de cooperação" entre os dois lados.
"A coisa toda é aparentemente sem sentido", finalizou Comey.