"Espero que quaisquer preocupações ambientais relacionadas à implantação total do THAAD sejam dissipadas com uma revisão rápida e minuciosa", escreveu ele. "Precisamos usar todas as ferramentas à nossa disposição — incluindo sanções adicionais — para enfrentar as ameaças do regime de Kim".
Um dos funcionários do presidente Moon esclareceu que os dois lançadores e outros equipamentos já instalados não seriam removidos, mas as quatro estruturas adicionadas mais recentemente seriam suspensas, possivelmente por mais de um ano.
Moon ordenou uma investigação sobre os quatro lançadores e acusou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul de deliberadamente enganar o governo e o público quanto à instalação. Poucas horas antes de Royce ter divulgado sua declaração, o chefe da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA, vice-almirante James Syring, disse ao Comitê de Serviços Armados da Câmara que há "grande preocupação" com as capacidades de mísseis de Pyongyang.
Apesar do Pentágono atualizar sua avaliação da capacidade de Washington de se defender contra a agressão do Norte e de um teste bem sucedido do interceptor de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) dos EUA, Syring disse que os americanos estão na "faixa" de ataque dos norte-coreanos.
Embora a instalação do THAAD tenha sido apressada durante as eleições sul-coreanas, aparentemente antecipando o provável veto de Moon, sua suspensão também pode ser um agrado à China, que protestou por suspeitar que um radar no sistema poderia ser usado para espionar capacidades militares chinesas. Pequim também realizou testes de armas em resposta à implantação do sistema antimíssil.
Washington negou as preocupações, enfatizando que o único propósito do sistema é proteger Seul de Pyongyang.