Na véspera, soube-se que os qatarianos estão negociando com o Irã e a Turquia quanto ao envio de alimentos e água potável devido à ruptura de relações diplomáticas e comerciais com seus fornecedores tradicionais. O chefe da Associação de importação de produção agrícola do Irã afirmou mais cedo que o Irã está pronto para exportar todos os tipos de alimentos ao Qatar.
O Qatar também foi excluído da coalizão multinacional, liderada por Riad, que intervém no conflito do Iêmen desde 2015.
Ao bloqueio diplomático se juntaram posteriormente Líbia, Iêmen, Maldivas, Comores, assim como Mauritânia.
A Jordânia decidiu restringir os laços diplomáticos com o Qatar, revogando seu embaixador.
O Qatar, por sua vez, lamentou o bloqueio diplomático, qualificando-o como "injustificado", e afirmou que todas as acusações são infundadas.
O Ministério das Relações Exteriores do Qatar afirmou mais tarde que o discurso polêmico era falso, sendo obra de hackers que haviam atacado o site da agência, mas a Arábia saudita, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos não acreditaram na explicação.
De acordo com várias fontes, citadas pelo jornal britânico Financial Times, a última gota que transbordou o copo de paciência da Arábia Saudita foi um resgate de bilhões de dólares aos funcionários de segurança iranianos e a um grupo afiliado à rede terrorista Al-Qaeda para libertar 26 membros da família real qatariana, que foram capturados quando estavam caçando com falcões no sul do Iraque.