“Não, eu posso dizer com certeza que o presidente não é um mentiroso”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em conversa com jornalistas em Washington. “E é, francamente, um insulto ser questionada sobre isso”, emendou.
Mais cedo, Comey prestou depoimento no Senado dos Estados Unidos. Questionado pelos parlamentares, o ex-diretor do FBI afirmou que a sua demissão teve ligação direta com a investigação que ele conduzia a respeito de uma possível ligação entre a campanha presidencial de Trump e autoridades da Rússia.
Oficialmente, o presidente norte-americano sempre negou que a apuração tivesse conexão com a dispensa de Comey, afirmando que a saída dele do FBI se deu pela maneira com que conduziu uma outra investigação, contra a adversária democrata Hillary Clinton.
Advogado de Trump defende que Comey seja investigado
O advogado particular de Trump, Marc Kasowitz, defendeu nesta quinta-feira que Comey seja investigado por suas afirmações feitas aos senadores dos EUA. Ele ainda destacou que o presidente nunca pediu a lealdade do ex-diretor do FBI, ou que ele colocasse um ponto final nas investigações que envolviam Michael Flynn, conselheiro de Trump que teria sido a ponte entre a campanha republicana e os russos.
“O presidente nunca, em qualquer forma ou substância, dirigiu ou sugeriu que o senhor Comey paralisasse a investigação sobre qualquer pessoa, incluindo a sugestão para que o senhor Comey ‘deixasse Flynn para lá’”, comentou Kasowitz.