Com este acordo, avaliado em 21,1 bilhões de dólares (R$ 69 bilhões), a companhia poderia manter a produção destas aeronaves até a metade da década de 2020.
Mas até agora o acordo não foi ratificado pelo Qatar, segundo as fontes citadas pela Defense News, assim que o destino das linhas de produção do caça não está definido.
O Pentágono também estava interessado neste contrato: a conservação dos testados F-15 e o F/A-18 da Boeing seria uma "apólice de seguro" contra os possíveis atrasos no desenvolvimento do F-35, cheia de custos adicionais e problemas técnicos.
A peculiaridade reside no fato de que o presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou-se a favor da pressão das nações árabes contra o Qatar, acusado de financiar grupos terroristas e tolerar a ideologia radical, fazendo alusões em seus tweets que a ação contra o emirado ocorre depois da turnê de Trump pelo Oriente Médio e, em particular, a sua reunião com os líderes dos países do golfo Pérsico em Riad.
Esta postura do presidente foi aliviada pelo secretário de Estado, Rex Tillerson, que reiterou que "as relações entre os Estados Unidos e Qatar continuam estreitas em vários domínios, incluindo a luta contra o terrorismo".
Não obstante, até hoje em dia os documentos, enviados pelos EUA ao Qatar, para selar o acordo não obtiveram resposta.
Ao realizar o contrato, os 72 aviões F-15 se somarão aos 24 Rafales franceses, encomendados pelo Qatar, formando para o emirado uma poderosa força aérea de quase uma centena de modernos aviões de combate.