Segundo declarou o diretor-geral da Rosatom, Aleksei Likhachev, a lista de encomendas estrangeiras da empresa aumentou em 20 por cento só no último ano e atualmente seu valor total é de 133 bilhões de dólares.
Além disso, a Rússia continua mantendo sua posição de liderança em enriquecimento de urânio, sua extração e exportação, dominando 17 por cento do mercado mundial.
Finalmente, os novos reatores desenvolvidos na Rússia já são considerados como sendo os melhores devido ao seu rendimento e segurança, enquanto os projetos futuros tencionam nada menos que revolucionar a percepção mundial da energia atômica.
De onde vem o sucesso dos engenheiros nucleares russos?
Segundo, mas também muito importante, é competente equipe de gestão da Rosatom criada pelo seu chefe anterior, Sergei Kirienko, e herdada pelo diretor atual, Aleksei Likhachev.
A ideia principal da Rosatom quanto à cooperação com parceiros estrangeiros é bastante simples e muito eficaz: "O melhor é construído na Rússia e depois se oferece aos clientes potenciais."
Um exemplo dessa filosofia é o reator VVER-1200, que atualmente é a instalação russa mais moderna. Além disso, suas medidas de segurança correspondem às exigências mais rigorosas, chamadas "pós-Fukushima", em referência à catástrofe na usina japonesa em 2011.
Apesar de ter reatores avançados e muitos outros projetos na área de energia nuclear, a Rosatom continua trabalhando com todos os seus esforços. O projeto seguinte é o reator nuclear de ciclo fechado Brest-300 que promete revolucionar a indústria, eliminando todas as inconveniências ligadas à energia atômica e assim a tornando uma forma de energia limpa, conclui o jornal.