Brzezinski, conselheiro de Segurança Nacional na administração Carter, foi o responsável pelas últimas tentativas de "normalização" das relações diplomáticas com a China em 1978.
Quatro anos depois, a China se beneficiou com o aumento da crença americana de que Pequim seria menos perigosa para o Ocidente do que Moscou, escreve Boxwell para a mídia South China Morning Post.
O crescimento da China nas áreas econômicas e tecnológicas, trabalho realizado juntamente com a supremacia americana no Pacífico, foi uma consequência involuntária propiciada pelo presidente Richard Nixon e seu assessor Kissinger ao tentarem por fim à guerra do Vietnã e contrabalançar a ameaça nuclear soviética.
Assim, em 1978 o respectivo "dueto", Brzezinski e Jimmy Carter, terminou a normalização, já que o Vietnã estava no espelho retrovisor dos EUA e a ameaça nuclear soviética estava sendo controlada.
Agora, com o presidente Trump, elegido no âmbito de um programa que incluía ser "duro" com a China, a política parece adquirir um novo tom, diferente do anterior, que apresentava Moscou como maior ameaça aos interesses americanos do que Pequim. Em resumo, Boxwell conclui que os antecessores de Trump não deixaram tarefa fácil para ele.