O meio-irmão de Kim Jong-un foi assassinado no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur em 13 de fevereiro. A polícia encontrou na sua pele vestígios de uma arma química conhecida como "VX Nerve Agent" que é proibida pela Convenção Internacional de Armas Químicas.
O falecido portava um passaporte diplomático em nome de Kim Chol, mas a Coreia do Sul afirmou desde o primeiro momento que se tratava do irmão (por parte do pai) do atual líder norte-coreano, o que foi confirmado depois no resultado de uma perícia médica.
No momento da inspeção dos pertences que Kim Jong-nam tinha no momento de assassinato, foi encontrada uma sacola com dólares americanos, isto é, quatro pequenos embrulhos, cada um com de 300 notas de 100 dólares. É de assinalar que Kim Jong-nam não sacou nenhuma soma significativa de dinheiro de sua conta bancária durante toda a viagem.
"Isto bem poderia ser dinheiro recebido pela informação fornecida", afirma o jornal japonês, se referindo a representantes das autoridades malaias.
As autoridades judiciárias suspeitam que vários cidadãos norte-coreanos estão envolvidos no crime, além disso, emitiram um mandado de detenção de um diplomata e de um funcionário da empresa norte-americana Air Koryo.
O embaixador norte-coreano, Kim Chol, foi deportado da Malásia, sendo que Pyongyang empreendeu medidas recíprocas em resposta.