De acordo com a TV russa Zvezda, se trata de um submarino com minas, ou seja, de uma explosão realizada com a ajuda de uma embarcação armadilhada.
Vários especialistas em assuntos militares entrevistados pela mídia consideram que todos estes planos são pouco viáveis, já que diversas forças da Frota do Mar Negro, do Serviço Federal de Segurança e as do Ministério do Interior garantem a segurança da ponte.
A primeira opção é impossível, dado que o grupo antissabotagem da Frota do Mar Negro utiliza barcos Grachonok, capazes de detectar e aniquilar qualquer mergulhador ou objeto submarino que se aproxime da ponte. Além disso, os lança-granadas antinavio DP-64 e DP-65, utilizados por este grupo, podem eliminar qualquer ameaça que se encontre a cerca de 100 metros da construção.
É muito pouco provável que um veículo encarregado de explosivos consiga entrar na ponte, mas, caso o faça, os danos serão escassos, já que a edificação é capaz de aguentar até um sismo de 9 graus de magnitude.
O especialista Pavel Popovsky considerou que a explosão de uma ponte, de qualquer categoria, é uma tarefa muito difícil e "praticamente impossível".
"Isso requer, em primeiro lugar, uma enorme quantidade de trinitrotolueno (TNT) e, segundo, é necessário elaborar os métodos que permitam ao sabotador passar despercebido pelos serviços de segurança da ponte. […] Parece-me que até o grupo de sabotagem mais preparado apenas poderia danificar a ponte que está sendo construída através do estreito de Kerch", explicou.
Ao mesmo tempo, o especialista militar Vladislav Shurygin sublinhou que todas as informações sobre a ponte da Crimeia que hoje em dia surgem em Kiev são "insinuações sujas".
O especialista coloca tais "recados" ao mesmo nível que a proposta de escavar uma trincheira na fronteira com a Rússia.
"A Ucrânia, de uma maneira maníaca, está tentando se afastar da Rússia como se temesse algumas inimagináveis. E cada fez que o faz, tropeça. Com seus exercícios de segurança no estreito de Kerch, a Rússia ensina Kiev para que não tente desafiar a proteção da ponte", resumiu.