A revelação foi feita na edição desta segunda-feira do jornal italiano Repubblica. De acordo com a reportagem, N.T. (a identidade foi preservada) conseguiu realizar o seu sonho em um verdadeiro “conto de fadas”, somado ao seu amor pelo esporte e a “paixão pela polícia”.
O jornal publicou uma imagem feita no último fim de semana, quando o brasileiro é saudado por ninguém menos do que o Papa Francisco, que fez uma visita ao presidente italiano Sergio Mattarella.
A história de N.T. e sua irmã e a conexão de ambos começa em 1990, quando um casal da Sicília veio ao Brasil por razões de trabalho e, ao conhecer a família humilde das crianças, resolveu adotá-los. Foi assim que ambos cresceram como legítimos cidadãos italianos.
Após entrar para as Forças Armadas italianas, o brasileiro ainda alimentava o sonho de integrar o badalado e concorrido Reggimento Corazzieri. Ele cumpriu todo o complicado programa preparatório e se tornou um dos melhores de sua turma, revela a reportagem.
Um possível obstáculo poderia ser o fato de ser negro. Mas isso não aconteceu. Além disso, a altura mínima de 1,95m – exigida para entrar para a tropa de elite presidencial – não foi problema para o jovem brasileiro, que tem 1,96m.
N.T. começou a trabalhar no Palácio do Quirinal (residência oficial do presidente da Itália) no último dia 5 de junho, quando de uma festa da Polícia de Roma.