A Alemanha e a Espanha já começaram a investir na construção de um possível caça europeu, informou na segunda-feira (12) Deutsche Welle. O chefe do departamento de defesa da Airbus, Fernando Alonso, disse "estar esperando que outros jogadores no futuro" contribuam para o design de um avião do futuro, sendo seus custos iniciais significativos, acrescentou o jornal alemão.
Do ponto de vista de segurança da Aliança, unir a propagação de sistemas de armas aéreos com um avião de guerra, desenhado e produzido na Europa, poderia facilitar operações de defesa para o bloco de 28 países, explicou o jornal.
De acordo com Alonso, dois ou três diferentes tipos de sistemas aéreos de armas serão ineficientes e mais custosos.
Quem parece ter uma abordagem metódica e imparcial é o governo alemão, que está considerando todas as possíveis opções. Além de financiar o desenvolvimento de um caça produzido pela Airbus, a Força Aérea do país apresentou um pedido ao Pentágono para prestar mais detalhes sobre o caça extremamente caro dos EUA, o F-35.
A China poderia vir a ser mais uma opção, pois o gigante da aviação mostra possíveis soluções para a frota aérea da Europa. No dia 1º de junho, Pequim firmou um memorando de entendimento com a Airbus para aviação e aeroespaço, "promovendo o espírito de cooperação", afirmou a Airbus em sua página oficial.
Essas pessoas curiosas não tem que esperar por muito tempo. O relatório confidencial para o conflito cibernético entre a China e os EUA, mostrado ao Washington Post em 2013, afirmou que o projeto de 1,4 trilhão de dólares (R$ 4,6 trilhões) do F-35 havia sido comprometido. Vazamentos feitos por ex-funcionário da Agência nacional de segurança dos EUA, Edward Snowden, confirmaram que foram roubados 50 terabytes do Pentágono, inclusive detalhes sobre o desenho do motor do F-35 e caraterísticas da tecnologia stealth, que teriam acabado nas mãos de Pequim.