No entanto, melhorias relativamente simples de processamento de sinal, combinadas com um míssil de grande ogiva e o seu próprio sistema de condução, originam a baixa frequência dos radares, escreve o jornal The National Interest.
"Geralmente considera-se que tais radares não podem guiar o míssil até ao alvo, ou seja, criar uma 'trajetória de qualidade'", diz Majumdar.
Ele explica que, tradicionalmente, as ogivas guiadas com radares de baixa frequência têm sido limitadas por dois fatores.
"Um fator importante é a largura do feixe de radar, enquanto o segundo é a largura de impulso do radar, mas ambas as limitações podem ser superadas com o processamento de sinais. A largura do feixe está diretamente relacionada com o projeto da antena, que é necessariamente maior devido às baixas frequências envolvidas", afirma especialista militar.
Majumdar esclarece que "outra limitação tradicional de VHF e UHF é que a largura de seu impulso é longa e eles têm um pulso de frequência de repetição (PRF, na sigla em inglês), o que quer dizer que tais sistemas são maus para determinar a gama com precisão".
"Isso significa que o alcance não pode ser determinado com precisão dentro de 10.000 pés [3.048 metros]. Além disso, dois alvos próximos não podem ser distinguidos como separados", continua autor.
De acordo com Majumbar, a chave é o processo chamado de "modulação de frequência de pulso, que é aplicado para compactar um pulso de radar".
Majumdar revela que os engenheiros resolveram o problema da resolução de azimute usando radares em fase. Eles dirigem seus feixes de radar de forma elétrica.
"A resolução direcional e de elevação teria que ser semelhante a uma resolução angular de aproximadamente 0.3 graus para uma meta de 30 milhas náuticas, já que o radar é o único sistema que guia…. Por exemplo, um míssil equipado com o seu próprio sensor […] pode ser ainda mais perigoso para o F-22 ou F-35", concluiu Majumdar.