De acordo com o projeto da lei, a nova estrutura deve se ocupar da "sincronização e análise de informações" sobre a Rússia, isto é, da recolha de dados secretos, informações provenientes dos canais diplomáticos e das fontes usadas pelas forças de segurança.
"O ataque da Rússia contra as nossas eleições não é ditado pelo desejo de ajudar algum partido, mas sim pela vontade de diminuir a confiança em relação às nossas instituições e minar as bases da nossa democracia", afirma o jornal Washington Times, citando o político.
Os autores do documento contam com que a organização ganhe um acesso amplo às informações governamentais. Se o centro for criado, o seu comando será integrado por funcionários da FBI, CIA, Departamento de Estado, Departamento de Justiça, Departamento de Defesa e outras entidades.
De acordo com os dados do jornal Boston Herald, Kennedy pediu 20 milhões de dólares de financiamento no âmbito dos programas da Inteligência Nacional dos EUA. Em troca disso, a estrutura vai consultar o governo americano e "detectar lacunas" no sistema de recolha dos dados secretos sobre a Rússia. Os iniciadores do projeto contam com que o centro funcione ao longo de 8 anos.
Os serviços secretos americanos acusam a Rússia de "intervenção nas eleições", sendo que a investigação sobre o assunto está sendo conduzida pelo FBI e comitês de inteligência de ambas as câmaras do Congresso.
Moscou tem rechaçado estas acusações repetidas vezes. De acordo com o presidente do país, Vladimir Putin, os argumentos que se usam para acusar a Rússia, os especialista de IT podem atribuir até a uma criança de 3 anos.