A investigação começou no fim de março após mais de 100 pilotos instrutores dos T-45 em várias bases de treinamento norte-americanos se terem recusado a voar em aviões de treinamento, em protesto contra o problema de contaminação do oxigênio, que pode causar desorientação, desmaio a até morte.
Na quinta-feira, a Marinha publicou um relatório sobre o decurso da investigação. Os investigadores registraram um aumento das falhas no sistema de oxigênio dos aviões T-45 de 13 em 2012 para 38 em 2016. Os indicadores dos Hornet também cresceram de 57 para 125 durante o mesmo período.
Os investigadores dizem qua a morte de quatro pilotos de aviões F/A-18, ocorridas no período de mais de uma década, podem ser explicadas pela qualidade do ar nas cabinas, pois todos os incidentes estiveram ligados a sintomas sentidos pelos pilotos que cabem naqueles descritos como "episódio fisiológico" em resposta à hipoxia.
No entanto, o filtro é muito sensível à umidade e pode ser afetada por esta, o que provoca a falha do sistema e a contaminação do ar respirado pela tripulação.
Segundo a Marinha, eles pretendem examinar todos os componentes do sistema de oxigênio em seus caças. Ambos os aviões acima mencionados estão sendo modernizado com novos sistemas de filtros.