"A aliança ocidental tem que se preparar para novos desafios, com a Ucrânia é muito mais fácil do que sem nós", disse Klimkin em uma entrevista para a edição austríaca Profil.
"Os nossos parceiros da OTAN têm muita coisa para aprender conosco. Se trata da tática, resistência e capacidade de combate. Sem estas caraterísticas as armas modernas não serão suficientes", acrescentou o ministro.
A adesão da Ucrânia à União Europeia (UE), segundo Klimkin, acontecerá quando a própria UE estiver pronta. Contudo, o chanceler ucraniano frisou que Bruxelas podia prestar mais apoio a Kiev.
"A percepção da Ucrânia por parte da UE, três anos depois de Maidan [golpe do Estado realizado em 2014 na Ucrânia], mudou numa direção positiva. Temos apoio. Mas será que é suficiente o que a UE faz pela Ucrânia? Provavelmente não", declarou Klimkin.