De acordo com Konstantin Sivkov, a culpa do acidente é do destróier, pois o último não cedeu passagem à embarcação comercial, que se apresentava por seu estibordo.
Comentando os sérios danos causados no destróier pela colisão e sua futura reparação, o especialista sublinha que "ficou danificado o sistema responsável pela atividade geral do navio e os sistemas de comando e controle de combate, ou seja, o destróier perdeu sua capacidade bélica".
De acordo com Vladimir Evseev, o último incidente com o USS Fitzgerald demonstra que os EUA têm vários problemas quando encontram um inimigo sério:
"Por exemplo, deu errado o ataque com mísseis Tomahawk contra o aeródromo sírio. Isso provou que os mísseis de cruzeiro norte-americanos não estão protegidos contra sistemas de guerra eletrônica…. O mesmo se pode dizer sobre os destróieres que, em algumas condições ideais, podem cumprir as tarefas necessárias. No entanto, quando enfrentarem um adversário sério, inclusive possíveis terroristas, estes navios podem ter deficiências. A reparação dessas deficiências exigirá grandes financiamentos, pois pode ser necessário modernizar todos os destróieres deste tipo."
"O uso das caraterísticas dos fundos perto da península coreana, havendo vontade política de realizar um ataque com submarinos, é um problema que realmente existe. Não é somente um problema da Marinha dos EUA, mas também das da Coreia do Sul e do Japão."
A situação se agrava ainda mais se tomarmos em conta o fato de que um dos destróieres norte-americanos, anunciados nos anos de 1990 como os mais modernos, foi copiado pelo Japão e pela Coreia do Sul para fazerem parte das suas marinhas. Caso todos estes navios tenham algum defeito estrutural comum, então a Marinha norte-coreana terá muitas chances de vencer as possíveis batalhas navais.