O Diário de Notícias, citando o comunicado divulgado pelo Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal (EMGFA), destaca que ataque ocorreu às 16 horas, horario local no Hotel Le Campement Kangaba — estabelecimento reconhecido e autorizado pela Missão de Treino no Mali "Wellfare Center", a qual fazia parte o militar, entre os períodos de atividade operacional dos militares que prestam serviço naquele país.
Acrescenta-se que no local também havia vários militares internacionais de vários países, entre eles dois eram portugueses. O segundo militar português não foi vítima do ataque.
Uma fonte do exército português disse para a agência Lusa que o militar morto era natural de Valongo, chamava-se Paiva Benido, era casado e tinha duas filhas. O sargento-ajudante Paiva Benido tinha 40 anos e prestava serviço no Comando de Pessoal no Porto, bem como fazia parte do contingente nacional na Missão de Treino da União Europeia no Mali, composto por 10 elementos.
O ministro da Defesa do Mali, Salif Traoré, afirma que foi realizado "ataque jihadista". Várias fontes confirmam que os criminosos gritavam "Allahu Akbar" (Deus é grande).
O último ataque terrorista no Mali, que teve ocidentais como alvo, deu-se em março de 2016 no Nord-Sud de Bamako, onde estavam militares e instrutores da missão da UE. Outro ataque, realizado em novembro de 2015, ocorreu perto do hotel Radisson Blu e levou a vida de 20 pessoas. O ataque foi reivindicado pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, organização terrorista proibida na Rússia.