"Está claro que é uma mensagem não apenas para os terroristas, mas também para seus patrocinadores: Israel, EUA e a monarquia governante da Arábia saudita, que, de facto, [através dos terroristas] realizaram uma série de massacres na região. O Irã, em qualquer caso, tem a liberdade de exibir seu poderio e levar a cabo um ataque em qualquer lugar onde os terroristas se escondam. É um aviso a todos aqueles que criaram e continuam criando o mal na região", assinalou Husein Sheijoleslam.
Outro interlocutor da Sputnik Persa, próximo ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, Shemshadi Hasan, sublinhou que o ataque foi cuidadosamente coordenado e bem pensado.
"Isso demonstra a coerência e alto nível da inteligência. É um aviso aos terroristas: onde quer que estejam, localizá-los-emos", declarou Shemshadi Hasan.
Segundo o especialista, Deir ez-Zor é uma região onde os terroristas do Daesh (proibido na Rússia) se concentraram após terem sido derrotados em outras frentes. Assentaram nesta província com todas suas armas e equipamento, acrescentou.
"É uma mensagem para todos os ‘amigos' estrangeiros dos terroristas. Com o Irã não se brinca", sublinhou.
Shemshadi Hasan recordou que "depois da primeira viagem de Trump à Arábia saudita, foram firmados vários acordos de bilhões de dólares para o fornecimento de armas norte-americanas, e Riad declarou que se aproximaria das fronteiras do Irã para, supostamente, castigar o país por todas as coisas que fez na região".
"Mas este ataque é uma ligeira bofetada aos terroristas e, caso não parem suas ações destrutivas…vamos dar-lhes uma bofetada ainda mais forte", avisou.