"Neste momento, as relações entre os Estados Unidos e a Rússia estão na sargeta. Queremos garantir que não caiam no esgoto", disse ao Buzzfeed o funcionário.
O plano, um documento classificado que não foi apresentado até agora à imprensa, baseia-se em três pontos: primeiro, dissuadir Moscou de ações agressivas contra os EUA, porque Washington vai responder; segundo, estabelecer um diálogo sobre temas de interesse estratégico como o conflito na Síria, o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, a segurança cibernética; e, terceiro, sublinhar a importância da "estabilidade estratégica" com a Rússia, um termo que compreende objetivos geopolíticos comuns a longo prazo como o controle de armas, principalmente as nucleares.
A diferença-chave deste plano do elaborado em 2015 pela administração de Barack Obama é que não tem referência explícita à necessidade de fomentar a "capacidade de resistência" nos vizinhos da Rússia, uma política que no passado incluía a expansão da OTAN para leste e "apoio à democracia" em diferentes países.
O Departamento de Tillerson, segundo Buzzfeed, é o principal autor da nova estratégia em relação à Rússia, enquanto na época de Obama era o Conselho de Segurança Nacional que coordenava o trabalho de vários órgãos nesta área.
O Departamento de Estado não comentou até agora o conteúdo do plano nem confirmou a sua existência a nível oficial.