Agora há quatro missões em perspectiva: três orbitais para rodear Urano com uma câmera de ângulo estreita, que registrará os detalhes da superfície do planeta. Além disso, os investigadores também planejam utilizar a sonda atmosférica para mergulhar na atmosfera de Urano e estudar sua composição química.
"Isso permitirá um estudo profundo de todos os aspetos do sistema de cada planeta: anéis, satélites, atmosfera e magnetosfera", declarou o codiretor da equipe de investigação dos Gigantes Gelados, Emi Saymon.
Segundo ele, entender o processo de formação desses planetas ajudará a explicar como e por que os gigantes gelados são diferentes dos planetas gasosos.
Entretanto, até 2036, há uma boa oportunidade de pôr em marcha uma missão para Urano. Já para Netuno, devido à impossibilidade da manobra de assistência gravitacional, teríamos que esperar até 2041, conclui Mark Hofstadter do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.