O cientista Jorge Soriano e seus colegas da Universidade da Cidade de Nova York, EUA, decidiram esclarecer por que até hoje não encontramos seres com intelecto superior, efetuando vários cenários da evolução e tempo de existência dos últimos.
Os cálculos se basearam em duas ideias simples — nem todos os planetas habitáveis podem ser casa para vida inteligente e o tempo médio de existência dos extraterrestres pode variar significativamente, dependendo da frequência das erupções de raios gama, explosões de supernovas e outros cataclismos, capazes de destruir vida em um planeta.
De acordo com os cálculos, civilizações extraterrestres inteligentes, mas invisíveis para nós, na verdade podiam ter existido ou existir em nossa galáxia, no entanto a porcentagem do número total de extraterrestres inteligentes seria extremamente baixa — cerca de 0,5%, o que dificulta consideravelmente a busca deles e explica por que não os vemos hoje.
Vale destacar que o tempo de existência de civilizações pode ser bastante grande, cerca de 300 mil anos. Por isso, eles poderiam estabelecer contatos com a humanidade de qualquer ponto da galáxia, se soubessem sobre sua existência. A busca de vestígios destas civilizações será possível apenas no futuro, quando os sucessores dos telescópios atuais da NASA descobrirem mais "sósias" da Terra e os análogos verdadeiros do nosso planeta.