De qualquer jeito, a perspectiva de participar de uma guerra civil em que combatem vários agrupamentos armados não tem muito sentido. Além disso, se os EUA começarem a intervir ativamente no conflito, eles arriscarão entrar em confronto com Rússia, Turquia ou Irã.
Washington empreende passos perigosos na ausência de ameaça direta para as forças norte-americanas. Como exemplo, o autor indica o último incidente ocorrido perto de Raqqa. Este envolvimento lento mais constante no conflito é muito perigoso. O Congresso dos EUA não declarou guerra ao Governo sírio e não tem obrigação de proteger os rebeldes sírios, lembra Bandow.
Ele destaca que Washington não tem interesses vitais na Síria e também não pode instaurar algum tipo de estabilidade no país. As ações pouco pensadas dos EUA na região podem fomentar a guerra de uma escala ainda maior em comparação com o atual conflito sírio, opina autor.
Os militares russos responderam com a suspensão da cooperação com o Pentágono que visava evitar incidentes no espaço aéreo sírio. A partir de 19 de junho, a aviação e drones da coalizão internacional serão seguidos e considerados alvos pelas unidades da defesa antiaérea russa, declarou o Ministério da Defesa da Rússia.