Os dados foram revelados por ele em um recente discurso à Comissão dos Assuntos das Forças Armadas do Senado dos EUA, em um evento no qual Soofer ponderou a respeito da necessidade de desenvolver a energia nuclear, o que pede por mais recursos.
“Este valor inclui o custo total dos sistemas de entrega estratégica de armas nucleares, e parcialmente o bombardeiro B-21, que pode utilizar tanto [energia] nuclear e convencional”, comentou o subsecretário aos senadores.
O planejamento estimado até 2040 prevê um acréscimo já a partir de 2018, subindo dos atuais US$ 14 bilhões para US$ 19 bilhões – aumento este dedicado exclusivamente à modernização do arsenal nuclear dos EUA.
Soofer informou também que os recursos serão alocados para o desenvolvimento dos submarinos da classe Columbia (US$ 5 bilhões/ano) e bombardeiros estratégicos B-21 nova geração (US$ 2,7 bilhões/ano), bem como para a produção e modernização de mísseis balísticos e de cruzeiro.
Na opinião do subsecretário, as ameaças representadas por Rússia e China justificam os investimentos. Soofer explicou que os russos são os únicos que podem competir com os norte-americanos, dado o tamanho do seu arsenal nuclear.
A China e a Coreia do Norte também foram mencionadas na análise do militar.
“As mais certas ações da China na Ásia-Pacífico provam a sua intenção de ocupar uma posição dominante na região. As autoridades norte-coreanas têm mostrado que eles estão dispostas a aceitar a possibilidade de sanções econômicas e isolamento internacional, a fim de aumentar sua capacidade nuclear e desenvolver mísseis balísticos capazes de atacar os EUA e nossos aliados na região”, disse.
Apesar do discurso de Soofer, os norte-americanos investiram nove vezes mais em armas nucleares do que a Rússia. No total, mais de um terço dos gastos militares de todo o mundo são dos EUA, país seguido pelos chineses.