Entre outras coisas, a MDA busca um dispositivo capaz de voar a altitudes superiores a 63 mil pés, ou seja, uns 19 quilômetros, e com uma autonomia de pelo menos 36 horas (sem considerar o voo de 3 mil km de volta à sua estação). Além disso, o drone necessita ter uma capacidade de carga entre 5 mil e 12,5 mil libras, ou seja, entre uns 2.270 e 5.670 quilogramas.
A proposta não deixa dúvidas de que os drones vão ser utilizados para ir de frente às ameaças na região Ásia-Pacífico. De acordo com a RFI, "os aviões propostos devem ser capazes de manter controle de terra contínuo e é esperado que operem desde o centro de Mísseis do Pacífico no Havaí e desde a Base da Força Aérea Edwards na Califórnia".
A MDA planeja implementar a ferramenta solicitada antes de 2023.
"Se os militares conseguirem desenvolver a tecnologia adequada, a energia dirigida poderia ser uma benção para as capacidades da defesa antimíssil dos EUA", destacou Keck.
O jornalista recordou que um dos maiores problemas dos sistemas de defesa antimíssil modernos é que os interceptores utilizados para destruir os mísseis balísticos custam muito mais do que os próprios mísseis. As armas lazer poderiam ajudar a diminuir os custos desses sistemas.
Outra vantagem do drone HALE, equipado com lazer, é que seria capaz de interceptar os mísseis inimigos durante a fase de impulso, ou seja, nos primeiros cinco minutos do seu lançamento. Atualmente, os dispositivos utilizados pelos EUA podem derrubar os mísseis inimigos somente durante as fases intermediárias e finais.