O portal garante que o país tem enormes reservas de minerais, incluindo ferro, ouro, zinco, cobre, calcário, molibdênio e grafite, cerca de 200 tipos no total.
"O valor estimado dos recursos minerais do país variou consideravelmente durante muitos anos e se caracterizava por ter um caráter secreto e pela falta de acesso aos dados. Segundo estimativas de uma empresa de mineração da Coreia do Sul, eles estão avaliados em mais de 6 bilhões de dólares. Outro instituto de pesquisa sul-coreano, os estima em 10 bilhões de dólares [cerca R$ 33 bilhões]", informa a VestiFinance.
"O país tem falta de equipamento, de experiência e de uma infraestrutura básica para enriquecer com o que está debaixo da terra", indica o artigo.
Um especialista do Centro de Pesquisas Estratégicas e Internacionais revelou que a produção do país caiu desde os anos 90, e agora a Coreia do Norte "não é capaz de adquirir novos equipamentos por causa da complicada situação econômica, falta de energia e idade e mau estado do sistema energético".
A edição russa lembra que a extração por parte de empresas privadas é ilegal. No entanto, hoje em dia ela chega a 14% da economia, sendo a China o principal consumidor.
Em particular, a Coreia do Norte extrai muito carvão. Em 2015, suas exportações para a China ajudaram o país a ganhar cerca de um bilhão de dólares.
"O carvão é extraído com equipamento bastante simples e é por isso que ainda é atraente. As grandes jazidas se encontram perto de portos importantes na fronteira com a China, o que elimina o problema da falta de infraestruturas de transporte no país", acrescenta a VestiFinance.
No entanto, a demanda mundial de carvão é reduzida pelo uso crescente do gás natural e dos recursos energéticos renováveis. De acordo com as sanções da ONU, Pequim começou reduzindo as importações norte-coreanas no início deste ano.
Não obstante, os países vizinhos da Coreia do Norte se interessam pelos seus recursos minerais desde há muito. Entre eles figuram não só a China, mas também na Coreia do Sul, por exemplo.
Seul, por sua vez, alimenta a ideia de unir desse modo os dois países, e os recursos seriam algum ganho para a reunificação. O Ministério das Infraestruturas e Transportes da Coreia do Sul convidou em maio várias empresas a apresentarem possíveis projetos de infraestrutura na Coreia do Norte. A entidade alegou que o acesso pago aos recursos subterrâneos pode "cobrir os custos de renovação da má infraestrutura da Coreia do Norte", destaca o artigo.