Moon afirmou em um discurso que marca o 17º aniversário da primeira cúpula inter-coreana que o Sul está pronto para reconhecer Kim Jong-un como o líder norte-coreano e está aberto ao diálogo
"Se a Coreia do Norte suspender suas atividades nucleares e de mísseis, podemos consultar os Estados Unidos [sobre] reduzir os exercícios e treinamentos da República da Coreia-EUA", disse Moon Chung-in, assessor presidencial sobre unificação, diplomacia e segurança.
De acordo com o conselheiro, Seul favorece a ligação da desnuclearização do Norte à criação de um regime de paz na Península da Coreia e a retomada das negociações de seis partidos. Moon sublinhou, no entanto, que novas provocações do regime não serão toleradas.
Moon Chung-in também disse que o presidente acredita que Seul deve recuperar o controle operacional da guerra das forças aliadas entre a Coreia do Sul e os EUA, acrescentando que o presidente dos EUA, Donald Trump, "adoraria essa ideia".
Espera-se que a tensão com Coreia do Norte seja um dos principais problemas a serem tratados nas reuniões do presidente sul-coreano de 29 a 30 de junho com Trump, com foco em como reconciliar a política de "pressão máxima" de Trump no Norte com as esperanças de Moon de promover a paz através de trocas e cooperação com o vizinho.
Um passo rumo ao cessar de provocações foi tomado unilateralmente há poucas semanas. O controverso sistema de defesa contra mísseis THAAD instalado pelos EUA deve ficar suspenso por pelo menos um ano para avaliações ambientais encomendadas por Moon. O presidente quer saber o impacto da implantação em um ciclo sazonal completo.