“Tivemos uma negociação muito efetiva para a compra de armas defensivas. Falamos que não precisamos atacar ninguém, mas queremos ter um mecanismo efetivo para nos defender da Guerra radioeletrônica advinda de drones ou qualquer outra coisa”, disse Poroshenko ao canal Fox News.
Desde 2014, os EUA ajudaram a Ucrânia com US$ 600 milhões em ajuda militar, incluindo treinamento, equipamentos e esforços de reformas administrativas, de acordo com o Departamento de Defesa norte-americano.
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, em setembro de 2016, uma legislação que permite o suprimento de armas letais “defensivas” aos ucranianos, mas a lei ainda precisa ser aprovada pelo Senado norte-americano e ser assinada pelo presidente do país.
De acordo com o porta-voz do Pentágono, capitão Jeff Davis, os EUA não descartam a possibilidade de fornecer a Ucrânia com armas letais defensivas no futuro.
Por outro lado, autoridades russas vêm alertando repetidamente que Washington está fornecendo armas que irão apenas agravar a violência no país do Leste Europeu, aumentando ainda o derramamento de sangue.
O governo ucraniano vem conduzindo operações militares no leste do país desde abril de 2014, depois que moradores locais terem se recusado a reconhecer o novo governo em Kiev. Em fevereiro do ano seguinte, Kiev e as milícias de Donbass assinaram um cessar fogo, porem ambos os lados vem reportando episódios de violência desde então.