Poroshenko acrescentou que esperava a visita do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, em um futuro próximo.
"Estamos à espera de visitas de altos funcionários dos EUA em um futuro próximo, de dois a três meses, onde os acordos serão assinados […] em relação à cooperação na defesa, fornecimento de armas dos EUA, cooperação na indústria de defesa, econômica e energética", disse Poroshenko em Washington em um briefing sobre os resultados de sua visita aos Estados Unidos, que foi transmitida pelo canal de televisão 112 Ucrânia.
A Rússia alertou repetidamente contra os planos de fornecer armas à Ucrânia, afirmando que a atitude levará a uma escalada do conflito no Donbass. Como o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov afirmou, o fornecimento de armas à Ucrânia do lado de fora não contribuirá para a solução da crise nos Donbass e na implementação dos Acordos de Minsk.
A maioria dos políticos europeus se posicionou contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O o ex-ministro das Relações Exteriores da Alemanha e agora o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier declarou, por exemplo, que o fornecimento de armas à Ucrânia é uma maneira muito arriscada e contraproducente da crise. O presidente do comitê militar da OTAN, Peter Pavel, disse que não viu a necessidade de fornecer armas letais a Kiev porque "só aumentará o sofrimento das pessoas".