Segundo May, ela não quer “separar famílias” durante o processo de saída da União Europeia (UE), o que a fez levar para a mesa de negociação em Bruxelas (Bélgica) uma “oferta séria e justa” que garante os direitos dos cidadãos europeus que vivem em solo britânico.
Atualmente, cerca de 3 milhões de cidadãos de outros países da Europa vivem no Reino Unido. O discurso mais brando de May ainda depende de mais detalhes a respeito das regras de imigração a serem delimitadas pelo Brexit, algo a ser fechado até 2019.
May destacou que todos os cidadãos europeus serão instados a regularizarem a sua situação no país, com a garantia dos seus direitos, tão logo o Brexit seja concluído.
Um exemplo envolveria europeus que vivem no Reino Unido há cinco anos (não se sabe a data de início de tal contagem) e que poderiam ter acesso à saúde, educação e outros benefícios, como qualquer cidadão britânico. Quem não tivesse cinco anos de residência no país teria o direito a atingir o período mínimo.
A primeira-ministra comentou ainda “reciprocidade é, claro, vital”, referindo-se aos britânicos que vivem em uma das outras 27 nações que compõem a UE – o que significaria, em linhas gerais, a garantia de benefícios semelhantes.