Os jornalistas realizaram sua própria investigação e descobriram que esta arma é um "equivalente digital a uma bomba" e pode ser ativada no caso de agravamento crítico das relações com a Rússia.
Era suposto que o uso da arma devia ser aprovado pelo próprio presidente em funções.
A tecnologia foi desenvolvida pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA e está equipada com controle remoto.
O jornal nota que a administração de Obama passou muito tempo escolhendo medidas de resposta à suposta "interferência russa" nos assuntos internos do país com medo de que quaisquer sanções pudessem gerar o resultado inverso. Eles também não queriam influenciar os resultados da companha eleitoral e "ensombrar" a vitória esperada de Hillary Clinton.
De acordo com as informações do Washington Post, atualmente o projeto cibernético está em uma fase inicial, pois seu desenvolvimento foi interrompido após Donald Trump ter ganho as eleições. Naquele momento, os funcionários estavam focados na preparação das medidas que impedissem Trump de cancelar as iniciativas do antecessor.
Além disso, na primavera, o site WikiLeaks publicou documentos secretos da CIA que descrevem ferramentas para piratear computadores, celulares e televisões. Segundo os dados, os funcionários da CIA utilizam uma variedade de programas secretos, que incluem programas para hackear, vírus, bem como software malicioso, contra os quais ainda não existe proteção.