Desta vez, o objetivo é que sejam realizados, em julho, treinamentos conjuntos com a Rússia Cooperação Marítima (Joint Sea) 2017. No mar Báltico será efetuada a primeira fase, enquanto a segunda (e provavelmente de maior escala) decorrerá no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) ou no mar de Okhotsk, em setembro. Como sempre, as partes tentam sublinhar o caráter "humanitário" e "antiterrorista" dos exercícios.
No entanto, sabe-se que todas as edições anteriores dos exercícios, visaram, de fato, treinar a coordenação em condições de uma guerra local, repelindo ataques aéreos, ataques de submarinos e uso de mísseis antinavios.
Anteriormente, a mídia citou as palavras do ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Linas Linkevicius, sobre os treinamentos sino-russos no mar Báltico. Segundo ele, tal ação pode provocar o aumento da tensão na região.
Em março de 2017, a França enviou um navio Mistral em direção ao oeste do oceano Pacífico para realizar treinamentos conjuntos com EUA, Japão e Grã-Bretanha. A China não deve ter gostado da interferência Ocidental nos assuntos da outra parte do mundo, servindo isto de pretexto para enviar sua frota ao mar Báltico.
Vale destacar que a China está desenvolvendo uma grande frota oceânica, destinada a operações nas regiões longínquas do oceano global. A frota chinesa está explorando passo a passo o oceano Atlântico, por isso, os treinamentos no mar Báltico, bem como navegação prolongada nesta área, permitirão que tripulações conheçam melhor as condições locais. Pode-se pressupor que além dos navios, no oceano Atlântico, a China enviará ao norte do oceano Atlântico seus submarinos, o que levará a uma situação naval na região ainda mais agitada.