Três dias depois, representantes da Rússia contataram os seus colegas de Pyongyang para resolver a situação e controlar o regresso do Katalexa à Rússia. Nomeadamente, o embaixador da Rússia na Coreia do Norte, Aleksandr Matsegora, interferiu no assunto para assegurar que a embarcação e sua tripulação regressassem seguros a casa.
Enquanto os diplomatas russos estavam prontos a cooperar, "os funcionários norte-coreanos também agiram de modo correto, sem tentar apresentar acusações ou exercer pressão física", disse Konstantin Asmolov, analista do Centro de Pesquisas Coreanas do Instituto para Estudos do Extremo Oriente.
"É que eles simplesmente não entenderam por que tinham sido detidos", disse o chefe do clube de iates de Vladivostok Alyie Parusa, para onde navegava o iate, Artem Moiseenkov. "A patrulha de fronteira pediu desculpas pela detenção… pelo que eu sei, a tripulação não tem queixas."