"Vamos acompanhar com atenção as ações dos nossos colegas no Congresso e tiraremos as devidas conclusões. Se a saída do tratado acontecer e acarretar o reforço ulterior de armamentos, isto é, a instalação de novos mísseis na Europa, não o ignoraremos, vamos empreender medidas de resposta", afirmou Ozerov.
De acordo com ele, Washington não tem nenhumas razões para acusar Moscou de não observar o tratado.
"A Rússia cumpriu todas as suas obrigações assumidas em relação à eliminação de mísseis de médio e curto alcance, eles foram desmantelados sob controle da parte americana. Vale destacar que a Rússia liquidou mais 1 mil mísseis do que os EUA", destacou.
Ozerov acredita que a proposta do Congresso dos EUA pode ser considerada apenas como uma "tentativa de continuar a histeria antirrussa".
A Duma de Estado, por sua vez, frisou que a Rússia não apoia a corrida armamentista, mas a possível saída americana do Tratado INF pode provocá-la.