A rede orbital de vigilância de mísseis balísticos permitirá o "controle preciso de todos os mísseis desde a fase de lançamento e durante o voo", para além de "efetuar outras tarefas de inteligência, vigilância e reconhecimento", de acordo com o projeto de lei proposto.
Segundo a proposta, as tecnologias existentes seriam favoráveis ao desenvolvimento de novas ferramentas prontas para usar, embora deva existir um orçamento para as tecnologias ainda não desenvolvidas, informa o Defense One.
Em uma conferência de defesa antimíssil que decorreu este ano, alguns representantes oficiais da defesa norte-americana notaram que Washington precisa de instalar rapidamente uma rede de sensores na órbita da Terra para monitorar os mísseis.
"Enquanto continuarmos a nos concentrar e contar apenas com sensores baseados em terra, nossa proteção terá brechas e pontos fracos", acrescentou o general da brigada Ronald Buckley, vice-diretor de operações do Comando Norte dos EUA.
"Nossos inimigos estão trabalhando ativamente para aproveitar qualquer destas brechas. Não estou dizendo que o espaço não tem defeitos", acrescentou. "Mas acho que estamos na hora de considerar o espaço como uma opção."
As cinco anteriores administrações dos EUA apoiaram as propostas de desenvolver uma rede espacial de sensores de mísseis, mas as propostas nunca conseguiram ultrapassar a fase inicial, em primeiro lugar devido à falta de tecnologias testadas e falta de meios financeiros.