Em seu Twitter, Assange afirmou que as elites privaram o partido de energia, se focando apenas na "histeria antirrussa". O foco nos "laços de Trump com a Rússia", na opinião do ativista, é um "impasse político", já que até os senadores democratas que têm acesso aos dados de inteligência são obrigados a reconhecer que não há provas de tais laços.
Why the Democratic party is doomed: pic.twitter.com/D3nRzzqgzw
— Julian Assange (@JulianAssange) 25 de junho de 2017
A política atual do establishment democrático levou a que os interesses vitais da maioria dos americanos relacionados com a desigualdade social, saúde pública e alto nível de criminalidade acabam por ficar em segundo plano, acredita Assange.
Já que a elite política de hoje não abandonará o poder, os democratas comuns têm de começar a atuar e criar um novo partido, frisa o ativista. De acordo com ele, as tecnologias da Internet e bases de dados com preferências políticas dos cidadãos permitiriam fazê-lo de modo rápido e barato.
Os serviços secretos americanos acusam a Rússia de estar envolvida no hackeamento das bases de dados dos democratas e na entrega das informações ao site WikiLeaks durante a corrida presidencial.
A investigação sobre a "intervenção russa" está sendo realizada pelo FBI e por ambas as câmaras do Congresso americano, porém, nunca foram apresentadas evidências. O Kremlin, por sua vez, tem várias vezes rechaçado tais acusações. O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, também nega qualquer laços entre o site e a Rússia.