No verão de 2010, na Suécia começou um processo judicial contra Assange, iniciado pela demanda de duas mulheres por assédio sexual. O fundador do WikiLeaks negou seu envolvimento nestes crimes, insistindo que todos os contatos se tinham dado com consentimento mútuo, enquanto as mulheres apresentaram queixa "por vingança e sob pressão policial".
Consequentemente, em 2012, o fundador do projeto revolucionário WikiLeaks se dirigiu às autoridades equatorianas com um pedido de asilo político, por medo de ser extraditado aos EUA devido às suas atividades de vazamento de informações. A Embaixada equatoriana em Londres lhe garantiu asilo por prazo indeterminado, em 19 de junho de 2012, no seu edifício que se encontra no bairro elegante de Knightsbridge, na capital britânica.
Em 19 de maio do ano corrente, o Ministério Público sueco suspendeu o processo judicial contra Assange. No entanto, a polícia de Londres afirmou que, caso saia da Embaixada, ele será detido. O motivo para isso será o mandado que continua vigente, tendo sido emitido pelo Tribunal de Magistrados de Westminster após Assange se ter recusado entregar às autoridades judiciais em 29 de junho de 2012.
Além disso, se destaca que Assange faz os depoimentos às autoridades judiciais sem sair do edifício. Os advogados e partidários do ativista expressam preocupação pela sua saúde, que ficou significativamente abalada devido à falta de ar fresco, passeios e luz solar.