A Rússia abordará este assunto com os EUA e os garantes dos acordos de de Minsk (França e Alemanha), embora tal "dificilmente tenha algum efeito", confessou Konstantin Zatulin, deputado da câmara baixa do parlamento russo e vice-chefe do Comitê para as Relações com Países da Comunidade de Estados Independentes (CEI).
"Claro que vamos a chamar a atenção [a este fato], mas a meu ver, temos que nos preparar para que, apesar de qualquer diálogo, o assunto vá evoluir como já sucedia antes. Assim, é óbvio que teremos de intensificar a nossa política em relação à Ucrânia", destacou o parlamentar.
Moscou terá que atuar conforme seus interesses nacionais, algo que "pode apresentar desafios sérios", notou.
"[Os fornecimentos de armas] violam o espírito dos acordos de Minsk, que visam a retirada dos armamentos e não o envio", explicou.
"Os funcionários de nível médio nos EUA se norteiam pelo princípio de 'quanto pior para a Rússia, melhor'. E os dirigentes mais altos hoje em dia querem se livrar das acusações de 'serem agentes do Kremlin', permitindo a seus funcionários e seus sócios ucranianos 'disparates' deste tipo", concluiu.