"Como um militar, eu digo que hoje o termo" armas defensivas "é bastante relativo… A posição russa está claramente determinada — estamos fortemente contra o fornecimento de armas ao país mergulhado em uma guerra civil", disse Klintsevich.
"Você não pode descontar o chamado fator psicológico. Esses suprimentos serão percebidos por Kiev como uma confirmação da validade de seu curso em Donbass, e isso irá desestabilizar ainda mais a situação", disse o parlamentar.
No início de junho, Poroshenko disse ter negociado o fornecimento de armas defensivas com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante sua recente visita a Washington.
No início de maio, o Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto de orçamento federal até 30 de setembro de 2017, no qual o país continua a prestar assistência financeira à Ucrânia no valor de pelo menos US $ 410 milhões, incluindo o apoio militar.
A maioria dos políticos europeus falou contra o fornecimento de armas à Ucrânia. Por exemplo, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha e agora o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, declarou anteriormente que o fornecimento de armas à Ucrânia é uma maneira muito arriscada e contraproducente de lidar coma a crise no país. O presidente do comitê militar da OTAN, o comandante Peter Pavel, disse não ver a necessidade de fornecer armas a Kiev.