Os EUA estão focados em Raqqa; e há várias razões para isso.
"Após terem desistido de controlar o caos na Síria, os [norte-americanos] começaram a pôr em prática sua nova imagem de 'libertadores e lutadores contra terrorismo'. Isso ganha especial relevância se tomar em conta as acusações de Donald Trump contra Barack Obama durante sua campanha eleitoral. Ele [Trump] chamou a administração anterior de cúmplice do Daesh, afirmando estar seguindo uma política diferente", frisa o parlamentar.
De acordo com Khaled al Abud, as Forças Democráticas da Síria (FDS) transferiram nas mãos dos norte-americanos demasiados poderes em Raqqa. No entanto, eles irão se arrepender disso, pois poderão se tornar fantoches dos EUA, assim como outros aliados dos Estados Unidos, falou o parlamentar para a Sputnik Árabe.
Anteriormente, as Forças Democráticas da Síria (FDS) criaram um conselho civil que terá que governar Raqqa após ter sido libertada completamente do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia). No sábado (24), o conselho tomou a decisão de libertar 83 militantes como gesto de boa vontade.