Embora o Pentágono ainda não tenha divulgado nenhuns detalhes oficiais sobre o incidente aéreo, Majumdar escreveu que é possível que o avião de combate F-18 dos EUA tenha atacado o Su-22 na Síria com um míssil da classe ar-ar AIM-9X.
O caça F/A-18E da coalizão internacional liderada pelos EUA disparou um míssil a uma distância de menos de 800 metros. O piloto do caça sírio Su-22 evitou o impacto graças ao sistema de defesa antimíssil ativa.
"A seguinte questão permanece em aberto: como o piloto do Su-22 conseguiu enganar os AIM-9X usando estes flares? É preciso lembrar que estes mísseis estão equipados com um buscador infravermelho", enfatiza o colunista.
Além disso, o especialista da National Interest acrescentou que o avião da Força Aérea da Síria foi abatido por um míssil muito mais poderoso, o AIM-120 Amraam, que também não cumpre as expectativas durante combates reais. Depois da sua estreia durante a operação militar Tempestade do Deserto no Iraque, o Amraam foi usado apenas 13 vezes, mas conseguiu acertar apenas em seis alvos.
Em 18 de junho, um caça multifuncional F/A-18 Super Hornet, pertencente às forças da coalizão internacional liderada por os EUA, abateu um avião de combate sírio nas proximidades da cidade de Raqqa.
O MRE da Rússia criticou as ações dos militares dos EUA e, como parte de sua resposta, cessou sua colaboração com os EUA, exemplificada até então pelo memorando para evitar incidentes aéreos na Síria.
Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia considerou o incidente como "uma violação cínica" da "soberania da Síria" por Washington.