"O Qatar deve seguir as regras do sistema da região, bem como os acordos conjuntos na área de defesa com os países da região e bilaterais — com parceiros mundiais grandes, ou pode esperar uma interferência de emergência regional", escreveu o ministro no Twitter.
De acordo com o ministro, as ações do Qatar levaram a uma escalada do conflito, ao convidar militares estrangeiros ao país depois do início do conflito diplomático com os países vizinhos.
"A razão do conflito com o Qatar abrange as áreas política e de segurança, não a militar; a presença de tropas, equipamento e veículos militares estrangeiros trata-se de uma escalada militar, pela qual o Qatar é responsável", declarou o ministro.
Entretanto, o ministro sublinhou que a participação de Doha em alianças com países que não pertencem à sua região e apoio prestado a organizações terroristas danificam significativamente os acordos que foram atingidos entre os países do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo.
Os quatro Estados, liderados pela Arábia Saudita, romperam os laços diplomáticos com o Qatar no dia 5 de junho, depois de acusar o país de financiar o extremismo e de desestabilizar o Oriente Médio. As nações então embargaram todo o tráfego marítimo, aéreo e terrestre para o país, provocando escassez de alimentos.
Em 22 de junho, Quatro Estados árabes do Golfo enviaram uma lista de condições para Doha pelo Kuwait, quem está mediando a crise diplomática. Em particular, segundo as exigências, o Qatar tem de reduzir os laços com o Irã, interromper a cooperação militar com a Turquia, incluindo o fechamento imediato da base militar turca em seu solo, e fechar a emissora Al Jazeera. Além disso, os criadores da lista insistem que o Qatar pare de naturalizar seus cidadãos, já os que estão no emirado devem ser expatriados.