Naquela data, pelo menos 70 civis – incluindo crianças – morreram após um ataque com armas químicas na província síria de Idlib. O incidente motivou o presidente norte-americano Donald Trump a ordenar um ataque contra a base aérea síria de Shayrat.
De acordo com informe da Casa Branca desta segunda-feira, Assad já teria sido alertado que, em caso deste novo ataque se confirmar, ele e os seus militares "pagarão um preço alto", sem revelar qual seria essa retaliação.
À época do ataque realizado com mísseis Tomahawk norte-americanos, Washington informou que a iniciativa militar seria única e visava impedir que novos ataques com armas químicas fossem registrados em território sírio, país este que vive uma guerra civil desde 2011.
Contudo, novos ataques não foram descartados pelo governo norte-americano, o que aumenta a chance de novas confrontações com a Rússia e com o Irã, países que apoiam o regime de Assad na Síria.
O presidente sírio sempre negou veementemente ter sido responsável pelo incidente em Idlib, colocando a culpa nos militantes contrários ao seu governo. O Kremlin também disse não ter encontrado provas de que Assad pudesse estar por trás do episódio.